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01-09-2004

Os custos da sobrevivência


Águas Boas

No ano em que comemora as Bodas de Prata (a data é 10 de Agosto, mas os festejos serão em Outubro, em data a definir, onde está previsto um jantar e uma homenagem a antigos atletas e directores), o Grupo Desportivo Águas Boas já trabalha com vista a mais uma participação no campeonato distrital da segunda divisão. Numa colectividade com parcos recursos, quer humanos, financeiros e de infra-estruturas, o pensamento dos seus responsáveis e treinadores apenas contempla a manutenção. Para além do futebol sénior, a direcção, uma vez presidida por Rui Rocha, está apostar forte na formação. Na época passada, o Águas Boas contava com os escalões de escolas e infantis, que continuam no activo, a que se acrescenta para a nova época o escalão de iniciados. AMOR PELO CLUBE Rui Rocha já perdeu a conta dos anos que está no clube. Primeiro como jogador, depois como treinador e presidente. Sem menosprezo para outras figuras da terra, Rui Rocha tem sido a grande ponta de equilíbrio para que o clube se mantenha em actividade, sempre com os mesmos princípios, sem qualquer tipo de desvio na forma de estar e gerir o clube. Questionado sobre os motivos que o levam a estar há tantos anos à frente do Águas Boas, Rui Rocha não podia ser mais claro: “Há sete anos que ando a dizer que me vou embora, só que, na hora da verdade, como não aparece mais ninguém para tomar conta dos destinos do clube, como uma vez mais ninguém se chegou à frente, decidi continuar para que o clube não fechasse as portas”. O líder do clube canarinho adiantaria que “o amor que tenho pelo Águas Boas é que me leva a continuar”. Neste tipo de clubes pequenos e de menor dimensão desportiva, os apoios são parcos. O clube conta apenas com cem sócios pagantes, terá um orçamento de 30 mil euros, o apoio da Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Oiã, segundo Rui Rocha, é diminuto, o que o leva a dizer que ainda não sabe de onde é que os apoios virão. As infra-estruturas continuam na mesma. Há vários anos que o clube se debate com a falta de uma iluminação própria (um gerador é a solução), mas a resposta do presidente para esta situação é que “os contactos com a Câmara tem sido muitos, mas ninguém resolve o problema”. No que toca aos objectivos desportivos, Rui Rocha pediu apenas a manutenção, o que, na sua perspectiva, já não é pouco. A formação, como atrás se disse, é uma das bandeiras da direcção, que já tem dois anos de prática. A secção é autónoma, chefiada por Manuel Quintas e sobre esta forte aposta, Rui Rocha disse: “Dinheiro não temos. Por isso temos que apostar nos jovens para que, daqui a uns anos, possam ser o suporte da equipa sénior”. No campo do apoio à formação, o presidente do Águas Boas queixa-se que o mesmo é diminuto, sobretudo por parte da autarquia e junta de freguesia: “Por exemplo, a Câmara Municipal de Vagos investe milhares de euros. Nós no campo da formação estamos a substituir as entidades oficiais, a prestar um serviço que constitucionalmente pertence às entidades oficiais, pois tiramos os jovens da rua e de maus caminhos”. A questão do seguro desportivo tem levantado nas últimas semanas alguma celeuma junto dos dirigentes dos clubes. Sobre este problema, Rui Rocha afirmou: “As assistências aos jogos têm vindo a diminuir, os gastos são enormes, marcam as consultas fora do nosso raio (Coimbra) de acção, não pagam a tempo e horas, o que dá azo a que sejamos nós a pagar do nosso bolso. E os valores dispararam. Há meia dúzia de anos custavam 25 euros, actualmente, 90 euros. Assim é difícil sobreviver”. TREINADR CONFIANTE Artur Rabiça está a dar os primeiros passos como treinador. A sua vida desportiva passou quase toda ela no Fermentelos, onde jogou 14 anos. Jogou mais três épocas no Mourisquense, uma no Vaguense e meia época no Paradela, clube onde passou a treinador. Actualmente com 33 anos, o técnico do Águas Boas foi obrigado a parar de jogar por causa de problemas nos joelhos. Foi ele que acabou a época passada no Águas Boas. O seu trabalho, conseguiu a manutenção, levou a direcção a não prescindir dos seus serviços. Sobre os objectivos, Artur Rabiça espera garantir a manutenção o mais rápido possível: “O nosso propósito é jogar jogo a jogo, depois logo se vê, o futuro o dirá”. Artur Rabiça não esconde as dificuldades para atingir tal objectivo: “O campeonato irá ser extremamente complicado. As equipas que desceram, casos de Mealhada, Oiã, Calvão, Mourisquense e Oliveirinha irão dar pouca margem de manobra aos seus adversários. Acredito que vai ser um campeonato partido ao meio. Seis equipas a lutar pelos três primeiros lugares, que dão direito à subida, as outras (10) a lutar para não descer”. O treinador do Águas Boas pretende mais um médio ofensivo e um ponta-de-lança para fechar o plantel. A matéria-prima que tem neste momento ao seu dispor, segundo nos transmitiu, tem correspondido às suas expectativas, dentro daquilo que direcção e grupo de trabalho se propuseram, ou seja a manutenção. Artur Rabiça espera que a sua equipa pratique bom futebol, seja compacta e que os jogadores tenham atitude e vontade de vencer. PLANTEL Guarda-redes: Moreira, Ruca e Nuno (ex-LAAC). Defesas: Cenoura, Serjão, João Pedro, Taveira, Pedro, Ricardo (ex-FIDEC), Morais (ex-LAAC), Márcio e Henrique (ambos ex-Paradela). Médios: Tico, Tcherno, Jonini, Salvador, Tonanha, Sérgio (ex-FIDEC) e Jó (ex-NEGE). Avançados: Futre, Lima (ex-Covão do Lobo), Nuno Charoso (ex-LAAC), Marcos (ex-Paradela), Márcio Coelho (ex-júnior do Oliveira do Bairro), César (ex-Benfica e Gafanha) e Hugo (ex-Requeixo). Treinador: Artur Rabiça Treinadores adjuntos: Daniel Gomes e Arsénio Marques. JOGOS DE PREPARAÇÃO Dia 1 de Setembro: LAAC – Águas Boas (19.30h) Dia 4 – Águas Boas – Troviscalense (17h) Dia 7 – Oliveirinha – Águas Boas (19.30h) Dia 9 – Paredes do Bairro – Águas Boas (20h) Dia 11 – Águas Boas – Paredes do Bairro (17h). Dia 18 – Macinhatense – Águas Boas (17h) Dia 19 – Águas Boas – juniores do Beira-Mar– jogo de apresentação aos sócios (16h) Dia 23 – Águas Boas – Covão do Lobo (20h).

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